Pessoas gostam de pessoas. Pessoas inteligentes gostam de pessoas interessantes. E ser interessante não tem ligação alguma com coisas palpáveis. Longe disso, inclusive. Ser interessante é ter assunto. Muitos assuntos. Não deixar o papo esfriar. Mudar de assunto quando ele amornar. Questionar. Perguntar. Pessoas gostam de pessoas que se interessam por pessoas. “Olá” “Tudo bem?” e “Como você está?” não caem de moda! Não viram démodé nunca! Pessoas gostam de pessoas que se interessam pela vida. Delas, e de quem está ao seu redor. Pessoas gostam de atenção, carinho, cuidado. É clássico. Não existe mazela que não seja atenuada após um abraço de alguém, por exemplo! Ou um “Eu gosto de você!”. Banalizaram demais o “Eu Te Amo!”. A gente ama tanta coisa hoje em dia! Eu amo café, amo tomar um bom vinho, e uma roda cheia de pessoas bacanas conversando, por exemplo! Adoro escutar pessoas! Mas gostar, gostar mesmo, de verdade, vai se tornando mais seletivo. Vejam que inversão, né? A gente ama tanto, e no final das contas gosta mesmo de poucos. E pessoas gostam de pessoas que saibam exatamente do que gostam. Ou de quem gostam. Pessoas gostam de quem gosta de si mesmo também, mas na medidinha certa para não se tornar alguém sentimentalmente egoísta. Afinal, pessoas que gostam apenas de si também são um saco! Eu não consigo gostar de quem só gosta de si! Tem que rolar o meio-termo aí! Tem que dividir! No final das contas, pessoas gostam de pessoas que consigam enxergá-las! Que consigam lidar bem com elas! No amor, na amizade e na vida!