Desculpa a minha sinceridade assim, logo de cara, mas se não for pedir muito, como bem li por aí, não seja tão pouco. E esse tão pouco não é necessariamente na minha vida, até porque você não tem a menor obrigação de corresponder às minhas expectativas, mas não seja tão pouco na relação. Nas relações.
Eu gostaria muito de entender quem foi que implantou os joguinhos emocionais no mundo. Quem foi que disse que o cara aguça mais a minha curiosidade (e vontade) quando evita me ligar, ou quando me trata mais ou menos numa ligação ou num papinho despretensioso no whatsapp. Quem foi que disse que é o tanto faz que me conquista. Não faça isso comigo, não faça isso contigo, porque só o que você vai ganhar é o meu desinteresse.
Senta aqui, vamos conversar. Puxa a cadeira na mesinha da minha vida e se proponha a me conhecer melhor. Abra o seu coração também, me diga quem és, quais seus planos, quais seus sonhos. Quem sabe eles não combinam com os meus?! E se não forem assim, tão iguaizinhos, quem sabe uma dose bacana de boa vontade não possa nos ajudar? Os nãos da vida a gente tem desde que nasce, é preciso que a gente se abra para o sim!
Eu não posso te prometer perfeição, sabe? Mas tenho me prometido, diariamente, verdade. Verdade nas relações, no querer bem e no não querer também. Se eu ver algo que me lembre você, um bom momento nosso, ou nós dois, eu vou te procurar. Eu vou te ligar. Arque com as consequências da sua decisão de me atender. Ou não.