Dias delicados. Muitas informações e nenhuma certeza. As certezas que chegam têm cunho meramente políticas e me confundem. Por vezes prefiro me ausentar. E sigo.
Quando abro o olho, todos os dias, e lembro de tudo o que estamos passando, tenho duas opções: ficar extremamente triste e continuar deitada, ou levantar e ressignificar o meu dia. E assim tem sido: levanto, faço minhas orações e começo a pensar em coisas que podem me deixar bem, hoje. Só por hoje.
Talvez seja essa uma das grandes lições desse período: entender que no fundo não podemos controlar muita coisa, apenas a nós mesmos diante do que nos acontece. E quer saber? Eu tô bem orgulhosa de mim no meio disso tudo.
Em outros tempos, certamente eu seria aquela pessoa que me doía inteira por coisas materiais. Tenho uma vaga lembrança de quando fui assim. Sentimentos rasos, que não causam cicatrizes aqui. Ainda bem!