Diário de uma produtora de eventos – Faz o teu, bença! Deixa os ôto!

Se você abriu este blog achando que iria encontrar aqui um textão falando sobre competição no mundo dos eventos (e eu sei que a maioria abriu por curiosidade com o título), sinto muito te dizer, mas não é por aí. Eu decidi não viver isso, e tô aqui justamente contando os meus motivos. Te interessa?

Estamos todos imersos em um mundo altamente competitivo. Amigos que viram inimigos por questões pequenas, desentendimentos tolos, e a máxima que invadiu os conceitos sobre a vida bem sucedida por aí: “você é a média das cinco pessoas com quem mais convive”, triando nossos instintos e colocando nossos sentimentos numa prateleira de preço e valores juntinhos, o que eu até concordo, em partes, mas vim me aprofundar um pouquinho mais sobre o assunto.

Fazer o seu(o nosso), e não se comparar a quem está fazendo parecido é tarefa para corajosos. Já existe muita gente exercendo profissões que simplesmente não gosta, por status ou a famosa estabilidade financeira, e coincidentemente um nível de adoecimento mental absurdo. Nunca se abriu tantas farmácias! Nunca se consumiu tanta medicação para dormir e/ou para acordar! Nunca falamos tão abertamente sobre tudo isso, como que num grito coletivo de pedido de socorro, justamente porque fazer o nosso, e deixar “os ôto” tem causado dores silenciosas inimagináveis. Sorrisos cheios nas telas do celulares, e almas vazias nos silenciosos banhos dentro de casa.

E qual a ligação deste texto com a sua rotina de produtora de eventos, Manu?, você deve estar se perguntando. Toda! Fazer o seu trabalho do seu jeitinho, sonhar acordado com seus projetos, acreditar, desenhar, executar diferente do que estão fazendo ao redor, escutar a sua intuição e o seu coração, é altamente necessário para manter-se são e feliz. No final das contas, não é o que você realizou que vai dizer quão importante você foi, mas se você esteve contente na caminhada toda…

Faz o teu, bença! Deixa os ôto! E muito AXÉ para nós todos…